quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Brincando de EUA


O nosso "querido" presidente Lula é mesmo uma figura emblemática. Ontem, quarta feira, na Assembléia Geral da ONU, ele fez aquele discurso pomposo, cheio de autoridade. No mesmo molde desses discursos sobre o pré-sal, os caças, a economia... O presidente exigiu a volta do deposto presidente de Honduras, Manuel Zelaya ao poder.
É engraçado, com tantos problemas a solucionar, tantas coisas prá resolver, tanta roupa suja pra lavar dentro do país, o Presidente se preocupa com o "Candidato a Ditador" de Honduras. Fora a soberba né, o Lula já está achando que o Brasil é o novo "Tio Sam", inclusíve afirma isso em seus cada vez mais requintados discursos públicos, com outras palavras é claro. Sem falar na sua atual estratégia administrativa, totalmente capitalista. O pré-sal, tem se tornado o seu maior troféu, a demora para a decisão da divisão de royalties, estados beneficiados e outros fatores importantes, deixam bem claro que a intenção é enriquecer o país, de uma forma bem capitalista. Favorecendo uns e desfavorecendo outros, segregando ao invés de integrar. Não que eu tenha alguma coisa contra o capitalismo, tive a "sorte" de nascer em uma sociedade dessas e de ter condições de sobreviver a ela. É bem verdade que o país talvez esteja atravessando a sua melhor fase economica, mas é certo que também atravessa a maior fase de desigualdade social.

"O Brasil hoje é aquele pobre sem instrução que joga na loteria e que sai gastando tudo sem nem mesmo ter ganhado nada. Está convencido... Acha que tá podendo!"

Um comentário:

  1. Caro pássaro. Parabéns pela iniciativa - os livres pensantes neste mundo estão cada vez mais raros. Mas concordo em termos com o colocado no artigo. Pensemos da seguinte forma: o capitalismo é composto de vencedores e perdedores. Há mais perdedores que vencedores, isto é digno de nota, e no que concerne a esta estrutura a desigualdade social é apenas um reflexo. O pré-sal é uma oportunidade capitalista, mas o discurso tem sido cada vez mais socialista, com a estatização da exploração do pré-sal. Logo, na realidade, é preciso compreender que nesse jogo capitalismo-socialismo, é necessária haver maior interferência da sociedade num assunto que interessa ao futuro do Brasil. Nesse ínterim, a gangorra continuará, levando os pobres a cada vez ficarem mais pobres, os ricos cada vez mais distantes da base e a representatividade política brasileira será cada vez mais de anestesiados em relação à distribuição equitativa de renda. Existem outros pontos a se considerar, mas por enquanto é isto. Um big abraço, e continuo antenado no blog. Fabio Ribeiro

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